QUALIDADE DO CORTE DOS REBOLOS NA COLHEITA MECANIZADA DA CANA-DE-AÇÚCAR EM DIFERENTES CONDIÇÕES OPERACIONAIS

Autores

  • Carlos Renato Guedes Ramos Universidade Estadual Paulista / Doutorando
  • Kléber Pereira Lanças Universidade Estadual Paulista / Professor Titular
  • Jefferson Sandi Universidade Estadual Paulista / Mestrando
  • Gabriel Albuquerque Lyra Instituto Federal do Mato Grosso
  • Thais Maria Millani Universidade Estadual Paulista / Mestranda

DOI:

https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2015v30n3p217-224

Resumo

O comprimento dos rebolos colhidos por colhedoras de cana-de-açúcar picada influenciam diretamente a qualidade da matéria-prima colhida, pois pode diminuir a deterioração, a presença de impurezas, as perdas e o custo com transportes. Ajustado dentro da cabine do operador, o comprimento dos rebolos varia de acordo com a configuração de ajuste dos componentes do sistema de alimentação das máquinas como os rolos alimentadores e o rolo picador, bem como o número de facões presentes neste. O objetivo foi avaliar a frequência de distribuição de tamanho e a qualidade do corte dos rebolos colhidos na colheita mecanizada de cana-de-açúcar em diferentes velocidades de deslocamento e rotações do motor da colhedora. Foi determinado o uso de duas velocidades de deslocamento para a colhedora, sendo a velocidade V1 de 4,0 km h-1 e a velocidade V2 de 5,5 km.h-1 e três diferentes rotações do motor da colhedora, sendo a rotação do motor M1 de 1800 rotações por minuto (rpm), a rotação do motor M2 de 1950 rpm e a rotação do motor M3 de 2100 rpm. Foram analisados aleatoriamente 114 rebolos por tratamento, nos quais foram medidos seus comprimentos e analisado a qualidade do corte. O aumento da rotação do motor da colhedora causou maior variabilidade na distribuição de comprimento dos rebolos colhidos, além disso, observou-se diminuição do comprimento dos rebolos e da qualidade do corte, apresentando danos em torno de 7%, 21% e 34% nas rotações do motor M1, M2 e M3, respectivamente.

PALAVRAS-CHAVE: Colhedora de cana-de-açúcar, Comprimento dos rebolos, Danos aos rebolos.

 

BILLETS CUT QUALITY IN THE MECHANIZED HARVESTING OF SUGAR CANE IN DIFFERENT OPERATIONAL CONDITIONS

ABSTRACT: The length of billets in sugar cane mechanized harvesting directly influence the quality of the raw materials harvested, it can reduce deterioration, impurities, the losses and cost of transport. Adjusted in the operator’s cab, the length of billets changes according to roller train and choppers speed, as well as to its number of blades. The objective was to evaluate the frequency of length distribution and the cut quality of billets harvested in mechanized harvesting of sugar cane in different forward ground speed and engine rotation. There were used two machine forward ground speed, being one speed 4.0 km h-1 (V1), and the other of speed 5.5 km h-1 (V2) and three different engine rotations, being one (M1) of 1800 revolutions per minute (rpm), a second (M2) of 1950 rpm, and the third (M3) of 2100 rpm. One hundred and fourteen billets were randomly analyzed. The increase in engine rotation caused the most variability on billet length distribution. In addition it resulted in a decrease in billet length and cut quality, presenting damages of 7%, 21% and 34% for engine rotations M1, M2 and M3, respectively.

KEYWORDS: Sugar Cane harvester, Billets length, Billets damages.

Biografia do Autor

Carlos Renato Guedes Ramos, Universidade Estadual Paulista / Doutorando

Engenharia Rural

Máquinas e Mecanização Agrícola

Kléber Pereira Lanças, Universidade Estadual Paulista / Professor Titular

Engenharia Rural

Mecânica, Máquinas e Mecanização Agrícola

Jefferson Sandi, Universidade Estadual Paulista / Mestrando

Engenharia Rural

Gabriel Albuquerque Lyra, Instituto Federal do Mato Grosso

Campus São Vicente

Thais Maria Millani, Universidade Estadual Paulista / Mestranda

Engenharia Rural

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Publicado

05-11-2015

Como Citar

Ramos, C. R. G., Lanças, K. P., Sandi, J., Lyra, G. A., & Millani, T. M. (2015). QUALIDADE DO CORTE DOS REBOLOS NA COLHEITA MECANIZADA DA CANA-DE-AÇÚCAR EM DIFERENTES CONDIÇÕES OPERACIONAIS. ENERGIA NA AGRICULTURA, 30(3), 217–224. https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2015v30n3p217-224

Edição

Seção

Automação e Otimização de Máquinas e Equipamentos Agrícolas