Determinação do bulbo molhado em gotejamento superficial e subsuperficial para Cachoeira do Sul - RS

Autores

  • Henrique Slaiffer Universidade Federal de Santa Maria
  • Ezequiel Saretta

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2021v1n2p421-430

Resumo

O entendimento da dinâmica do bulbo formado por emissores de gotejamento em uma aplicação pontual é importante para o dimensionamento de projetos. Com o aumento da instalação de sistemas de gotejamento subsuperficial, a quantificação do bulbo nessa condição também é fundamental para o sucesso do empreendimento. Por isso, este trabalho buscou avaliar as dimensões do bulbo e da área molhada em função da vazão, tanto para a aplicação em superfície quanto em subsuperfície, em Argissolo no município de Cachoeira do Sul - RS. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente aleatorizado, em esquema fatorial duplo, composto por cinco vazões (1 a 5 L/h) para duas posições de emissão (superfície e 0,1 m de profundidade), medindo-se o bulbo em profundidade, além da área horizontal e profundidade alcançada. Não houve interação entre os fatores de teste, logo o projetista necessita de apenas uma condição para o dimensionamento do sistema. O diâmetro superficial do bulbo, diâmetro máximo e profundidade se relacionaram com a vazão por meio de equação potencial, enquanto a área se ajustou ao modelo linear. O diâmetro máximo do bulbo tende a ser obtido em superfície, sendo este suficiente para a caracterização da área molhada, mesmo para aplicação subsuperficial.

 

Publicado

2021-07-29

Como Citar

SLAIFFER, H.; SARETTA, E. Determinação do bulbo molhado em gotejamento superficial e subsuperficial para Cachoeira do Sul - RS. IRRIGA, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 421–430, 2021. DOI: 10.15809/irriga.2021v1n2p421-430. Disponível em: https://energia.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/4298. Acesso em: 28 abr. 2024.