UNIFORMIDADE DA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO EM FUNÇÃO DA ALTURA DO DOSSEL DA CANA-DE-AÇÚCAR

Autores

  • Manassés Mesquita da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco - DEAGRI/UFRPE
  • José Amilton Santos Júnior Universidade Federal Rural de Pernambuco - DEAGRI/UFRPE
  • Marcelo Schuler de Melo Filho Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFRPE
  • Ênio Farias de França e Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco - DEAGRI/UFRPE
  • João Batista dos Santos Prof. Visitante da UFCG/Pombal-PB

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2021v26n1p195-209

Resumo

UNIFORMIDADE DA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO EM FUNÇÃO DA ALTURA DO DOSSEL DA CANA-DE-AÇÚCAR

 

 

MANASSÉS MESQUITA DA SILVA1; JOSÉ AMILTON SANTOS JÚNIOR1; MARCELO SCHULER DE MELO FILHO1; ÊNIO FARIAS DE FRANÇA E SILVA1 E JOÃO BATISTA DOS SANTOS2

 

1Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola – PGEA. Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. Rua Dom Manuel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos - CEP: 52171-900 - Recife/PE, Brasil. E-mail: manasses.mesquita@ufrpe.br; joseamilton@ufrpe.br; marcelo.schuler@hotmail.com; enio.fsilva@ufrpe.br; 2Universidade Federal de Campina Grande/Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar/Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias. Pombal, PB Brasil. E-mail: agrosantos@hotmail.com.   

 

 

1 RESUMO

 

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a uniformidade de aplicação e a distribuição do conteúdo de água em um solo cultivado com plantas soca da cana-de-açúcar aos 100 e 330 dias após o corte, irrigadas por aspersão convencional sob diferentes espaçamentos de aspersores. Para tal, no Município de Carpina-PE, em condições de campo, em uma área de 44 x 44 m, subdividida em duas áreas iguais com plantas de 0,70 e 2,80 m de altura do dossel, respectivamente, instalou-se, no centro da área, um aspersor a 1,7 m do solo e monitorou-se a lâmina precipitada e a umidade do solo em 144 pontos distribuídos em malha simétrica de 4 x 4 m. De posse dos resultados experimentais foram realizadas simulações de onze combinações de espaçamentos entre aspersores por meio de modelagem numérica e comparou-se os resultados mediante estatística descritiva. Na área sob cana com dossel de 2,8 m ocorreu maior armazenamento de água no solo em relação a cana com dossel de 0,7 m, e as simulações realizadas permitiram estabelecer uma correlação entre a lâmina necessária e o espaçamento entre aspersores, sendo recomendado espaçamento de 12x18 m para ambas alturas de plantas.

 

Palavras-chave: Saccharum spp., irrigação pressurizada, eficiência de irrigação.

 

 

SILVA, M.M.; SANTOS JÚNIOR, J. A.; MELO FILHO, M.S.; SILVA, E. F. F.; SANTOS, J. B.

UNIFORMITY OF SPRINKLER IRRIGATION IN FUNCTION OF CANOPY HEIGHT OF SUGARCANE

 

 

2 ABSTRACT

 

The objective of the present work was to evaluate the uniformity of application and distribution of the water content in a soil cultivated with soca plants of sugarcane, with 100 and 330 days after the cut, irrigated by conventional sprinkling under different spacings of sprinklers. For such, in the municipality of Carpina-PE, under field conditions, in an area of 44 x 44 m, subdivided into two equal areas with plants of 0.70 and 2.80 m canopy height, respectively; it was installed in the center of the area, a sprinkler at 1.7 m from the ground and the precipitated blade and the soil moisture were monitored in 144 points distributed in 4 x 4 m symmetrical mesh.  With the experimental results, eleven combinations of sprinkler spacings were conducted using numerical modeling and the results were compared through descriptive statistics. It was verified that in the area cultivated with sugarcane presenting a canopy of 2.8 m, there was a greater water storage in the soil in relation to the sugarcane area with a canopy of 0.7 m, and the simulations performed allowed to establish a correlation between the necessary water blade and the spacing between sprinklers, and spacing of 12x18 m is recommended for both plant heights.

 

Keywords: Saccharum spp., pressurized irrigation, irrigation efficiency.

 

Biografia do Autor

Manassés Mesquita da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco - DEAGRI/UFRPE

Engenheiro Agrícola (2001), Mestre (2005) e Doutor (2010) em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação e Drenagem.

José Amilton Santos Júnior, Universidade Federal Rural de Pernambuco - DEAGRI/UFRPE

Engenheiro Agrícola (2009), Mestre em Engenharia Agrícola (2010) e Doutor em Engenharia Agrícola (2013) pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Atuou entre 2011 e 2015 no Instituto Nacional do Semiárido, INSA/MCTI, como Gestor da Estação Experimental do INSA (Portaria INSA/MCTI nº 10 de 24 de agosto de 2011). Atualmente é Professor Adjunto, lotado no Departamento de Engenharia Agrícola da UFRPE/Sede. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Engenharia de Água e Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: aproveitamento de águas salobras, residuárias e amarelas na produção agrícola em condições de solo e hidroponia; manejo de oleaginosas e drenagem de terras agrícolas. Também já atuou em atividades de extensão rural e capacitação de comunidades rurais.

Marcelo Schuler de Melo Filho, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFRPE

Agrônomo, Mestre em Engenharia Agrícola pelo PGEA/UFRPE

Ênio Farias de França e Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco - DEAGRI/UFRPE

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras (1994), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (1997) e doutorado em Irrigação e Drenagem pela Universidade de São Paulo (2002) e pós-doutorado em Conservação de Água e Solo pela Universidade de São Paulo (2006). Atualmente é professor associado do Departamento de Engenharia Agrícola da UFRPE, onde leciona disciplinas da área de recursos hídricos e meio ambiente. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação e Drenagem, atuando principalmente nos seguintes temas: salinidade, irrigação, solução do solo, fertirrigação e qualidade e reuso de água. Atualmente é Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFRPE, Coordenador da Rede de Reuso de Esgoto Doméstico Tratado para Produção Hidroagrícola no Nordeste Brasileiro (REREUNE/CNPq) e Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Salinidade.

João Batista dos Santos, Prof. Visitante da UFCG/Pombal-PB

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1999), mestrado em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal da Paraíba (2001) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2011).

 

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Publicado

2021-03-31

Como Citar

SILVA, M. M. da; SANTOS JÚNIOR, J. A.; MELO FILHO, M. S. de; SILVA, Ênio F. de F. e; SANTOS, J. B. dos. UNIFORMIDADE DA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO EM FUNÇÃO DA ALTURA DO DOSSEL DA CANA-DE-AÇÚCAR. IRRIGA, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 195–209, 2021. DOI: 10.15809/irriga.2021v26n1p195-209. Disponível em: https://energia.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/2590. Acesso em: 6 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos