LEVANTAMENTO DA ÁREA IRRIGADA POR PIVÔ CENTRAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Juliano Dalcin Martins Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá
  • Iago Samuel Bohrz Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá
  • Enrico Fleck Tura Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá
  • Miguel Fredrich Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá
  • Rodrigo Porto Veronez Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá
  • Greisson Alex Kunz Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2016v21n2p300-311

Resumo

LEVANTAMENTO DA ÁREA IRRIGADA POR PIVÔ CENTRAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

 

JULIANO DALCIN MARTINS1; IAGO SAMUEL BOHRZ2; MIGUEL FREDRICH2; RODRIGO PORTO VERONEZ2; GREISSON ALEX KUNZ2;ENRICO FLECK TURA2

 

1Eng. Agrônomo, Prof. Doutor, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Câmpus Ibirubá, IFRS–Ibirubá, Rua Nelsi Ribas Fritsch, 1111. Bairro Esperança, CEP: 98200-000, Ibirubá/RS. Fone(54) 3324-8100. E-mail: juliano.dalcin@ibiruba.ifrs.edu.br

2Acadêmico do Curso de Agronomia. IFRS-Câmpus Ibirubá. E-mail: iago.bohrz@ibiruba.ifrs.edu.br, miguel.fredrich@ibiruba.ifrs.edu.br, rodrigo.veronez@ibiruba.ifrs.edu.br, greisson.kunz@ibiruba.ifrs.edu.br

 

 

1 RESUMO

 

O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar as áreas irrigadas por pivô central no Estado do Rio Grande do Sul, por bacias hidrográficas e por municípios. As áreas irrigadas por pivôs centrais foram levantadas através da identificação visual, com base no mosaico formado por imagens do satélite Landsat 8 OLI/TIRS, inseridos na plataforma Google Earth e na base de dados do levantamento de pivôs centrais no Brasil 2013 realizado pela (EMBRAPA/ANA). O período de mapeamento utilizado foi considerando imagens disponíveis até Março de 2015. Foram identificados 1.753 pivôs centrais, ocupando uma área irrigada de 111.122,9 hectares, e apresentando tamanho médio de 63,66 ha. Cerca de 84,04% dos pivôs concentram-se nas bacias hidrográficas do Rio Alto Jacuí (21,5%), Rio Ijuí (19,3%), Rio Piratinim (15,4%), Rios Turvo, Santa Rosa e Santo Cristo (14,4%) Rio Ibicuí (8,4%), e Rio da Várzea (5,7%). A maior concentração de pivôs centrais ocorre nos municípios de Cruz Alta (129 pivôs, 9.050,05 ha), São Miguel das Missões (76 pivôs, 5.433,5 ha), Santo Augusto (85 pivôs, 5.353,54 ha), Santa Bárbara do Sul (78 pivôs, 5.333,29 ha) e São Borja (62 pivôs, 4.560,8 ha).

 

Palavras-chave: agricultura irrigada, bacias hidrográficas, recursos hídricos.

 

 

MARTINS, J. D.; BOHRZ, I. S.; FREDRICH, M.; VERONEZ, R. P.; KUNZ, G. A.

ASSESSMENT OF AREA IRRIGATED BY CENTER PIVOT IN STATE OF RIO GRANDE DO SUL

 

 

2 ABSTRACT

 

The aim of this study was to identify and quantify the areas irrigated by center pivot in the state of Rio Grande do Sul, for watersheds and municipalities. The areas irrigated by central pivots were digitized by visual identification based on the mosaic formed by images of Landsat 8 OLI/TIRS inserted in the Google Earth platform and survey data base center pivots in Brazil in 2013 conducted by (EMBRAPA/ANA). The mapping period used considered images available until March 2015. 1,753 center pivots were identified, occupying an irrigated area of 111,122,9 ha, and with average size of 63.66 ha. Around 84.04% of the center pivots are concentrated in the basin of the High Jacuí River (21.5%), Ijuí River (19.3%), Piratinim River (15.4%), Turvo, Santa Rosa and Santo Cristo Rivers ( 14.4%) Ibicuí River (8.4%), and Várzea River (5.7%). The municipalities with the highest areas occupied by pivots occur in Cruz Alta (129 pivots, 9050.05 ha), São Miguel das Missões (76 pivots, 5433.5 ha), Santo Augusto (85 pivots, 5353.54 ha), Santa Barbara do Sul (78 pivots, 5333.29 ha) and São Borja (62 pivots, 4560.8 ha).

 

Keywords:  irrigated agriculture, watersheds, water resources

Biografia do Autor

Juliano Dalcin Martins, Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2008). Mestre em Engenharia Agrícola - UFSM (2010) na área de concentração em engenharia de água e solo. Doutor em Engenharia Agrícola - UFSM (2013), com período de doutorado Sanduíche na Universidade Técnica de Lisboa, Portugal. Possui graduação no Programa Especial de Graduação para a formação de professores para a educação profissional pela UFSM. Foi pesquisador da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) na área de Irrigação e Drenagem. Atualmente é Docente do Instituto Federal Rio Grande do Sul, IFRS campus Ibirubá. Tem experiência na área de engenharia agrícola e solos, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo da água em sistemas agrícolas, necessidades hídricas das culturas e irrigação deficitária.

Iago Samuel Bohrz, Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá

Técnico em agropecuária no IFRS  (Câmpus Ibirubá), e estudante no curso de Agronomia no IFRS (Câmpus Ibirubá)

Enrico Fleck Tura, Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá

Técnico em agropecuária no IFRS  (Câmpus Ibirubá), e estudante no curso de Agronomia no IFRS (Câmpus Ibirubá)

Miguel Fredrich, Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá

Técnico em agropecuária no IFRS  (Câmpus Ibirubá), e estudante no curso de Agronomia no IFRS (Câmpus Ibirubá)

Rodrigo Porto Veronez, Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá

Cursando Agronomia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus de Ibirubá - RS. Bolsista de Iniciação Científica no projeto Avaliação de sistemas de ataque ao solo e deposição de fertilizante em semeadora de precisão, sob a coordenação do Prof. Dr. Juliano Dalcin Martins.

Greisson Alex Kunz, Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Ibirubá

Técnico em agropecuária no IFRS  (Câmpus Ibirubá), e estudante no curso de Agronomia no IFRS (Câmpus Ibirubá)

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Publicado

2018-06-18

Como Citar

MARTINS, J. D.; BOHRZ, I. S.; TURA, E. F.; FREDRICH, M.; VERONEZ, R. P.; KUNZ, G. A. LEVANTAMENTO DA ÁREA IRRIGADA POR PIVÔ CENTRAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. IRRIGA, [S. l.], v. 21, n. 2, p. 300, 2018. DOI: 10.15809/irriga.2016v21n2p300-311. Disponível em: https://energia.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/2076. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos