SELEÇÃO DE GENÓTIPOS DE MANDIOCA COM ÍNDICES NÃO PARAMÉTRICOS

Autores

  • Lauro Saraiva Lessa Embrapa Acre
  • Carlos Alberto da Silva Ledo Embrapa Mandioca e Fruticultura
  • Vanderlei da Silva Santos Embrapa Mandioca e Fruticultura

DOI:

https://doi.org/10.17766/1808-981X.2017v13n1p1-17

Resumo

Este trabalho objetivou selecionar genótipos de mandioca com base em três índices não paramétricos. Avaliaram-se oito genótipos de mandioca com base nas características: altura de plantas e da primeira ramificação, produtividade da parte aérea e do terço superior, número médio de raízes, comprimento e diâmetro médio das raízes, produtividade de raiz, farinha, amido e índice de colheita. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias aos índices multiplicativo, de soma de classificação e distância genótipo-ideótipo. O índice multiplicativo classificou a BRS Tapioqueira, a BRS Caipira e o híbrido 9783-13, em primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. Os índices de soma de classificação e distância genótipo-ideótipo selecionou em primeiro e segundo os mesmos genótipos que o índice multiplicativo, porém em terceiro foi observado a BRS Kiriris. Os três índices estudados apresentaram elevado grau de correspondência, com correlações de Spearman acima de 80%. Assim, as variedades BRS Tapioqueira, BRS Caipira e BRS Kiriris, apresentam potencial para incorporação no sistema produtivo de mandioca da região. O 9783-13 mostrou-se superior aos demais híbridos estudados. Os índices de soma de classificação e da distância genótipo-ideótipo propiciam uma classificação mais coerente.

Biografia do Autor

Lauro Saraiva Lessa, Embrapa Acre

Lauro Saraiva Lessa, nascido em Tarauacá, AC, no dia 25 de março de 1981, possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Acre (2005). Tem Mestrado (2007) e Doutorado (2014) em Ciências Agrárias (Concentração: Fitotecnia) pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Atualmente é Analista de P&D da Embrapa Acre, no qual desenvolve atividades relacionadas a mandioca e fruticultura. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção Vegetal (Fitotecnia). Possui conhecimentos nas áreas de Melhoramento genético vegetal, Estatística experimental, Análise multivariada de dados em melhoramento genético vegetal, Sementes, Fito-reguladores e hormônios vegetais. Atuou com mais de 100 colaboradores na publicação de dezenas de resumos, resumos-expandidos, artigos e capítulos de livros, tendo como principais espécies estudadas a Mandioca, Banana, Citrus spp., Graviola, Maracujá e Manihot spp.

Carlos Alberto da Silva Ledo, Embrapa Mandioca e Fruticultura

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1993), mestrado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (1998) e doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Lavras (2002). É pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, professor permanente dos cursos de Pós-Graduação em Ciências Agrárias e Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Atua nas áreas de Melhoramento Genético de Plantas, Recursos Genéticos Vegetais e Estatística e Experimentação Agropecuária, com ênfase no melhoramento genético do mamoeiro, pré-melhoramento de mandioca, genética quantitativa, planejamento de experimentos, análise estatística de dados e análise multivariada de dados.

Vanderlei da Silva Santos, Embrapa Mandioca e Fruticultura

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (1998), mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Lavras (2001) e doutorado em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (2005). Atualmente é pesquisador II da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Clássico, atuando especificamente no manejo do Banco de Germoplasma e no melhoramento da mandioca, visando a obtenção de clones voltados à indústria (farinha e fécula) e ao consumo fresco.

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Publicado

2018-01-15

Edição

Seção

Genética e Melhoramento vegetal