PRODUÇÃO DE MINI-TUBÉRCULOS DE BATATA EM VASOS CONTENDO DIFERENTES DOSES DE FERTILIZANTE DE LIBERAÇÃO LENTA

Autores

  • Nobuyoshi Narita Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
  • Amarilis Beraldo Rós Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
  • Valdir Josué Ramos Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
  • Eduardo Yuji Watanabe Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios

Resumo

A produção de batata-semente em vasos demanda disponibilidade de nutrientes em quantidade e durante período adequados ao desenvolvimento vegetal. Assim, neste trabalho objetivou-se avaliar a produção de batata-semente em vasos, em função de doses de fertilizante de liberação lenta. O substrato foi composto por mistura de solo de barranco adubado com superfosfato simples e substrato comercial. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3 x 8, com 3 repetições, onde foram estudados três doses do fertilizante de liberação lenta Basicote® 13-06-19 (0, 5 e 10 g por vaso com cinco plantas oriundas de brotações de tubérculos) e oito genótipos de batata (IAC Aracy, IAC Aracy Ruiva, IAC Itararé, IAC Ibituaçu, IAC-APTA 2.5, IAC-APTA 3.65, IAC-APTA 3.31 e IAC-APTA 4.71). A produtividade de mini-tubérculos, o número de mini-tubérculos por vaso e a massa fresca individual média dos mini-tubérculos foram avaliados. Os genótipos apresentaram diferentes produtividades e a dose de 10 g promoveu os maiores valores. O número de mini-tubérculos diferiu entre os genótipos apenas com a utilização de 10 g do fertilizante, destacando-se o genótipo IAC-APTA 4.71 que apresentou maior valor. A massa fresca individual de mini-tubérculos diferiu entre os genótipos a partir de 5 g, sendo que as respostas dos genótipos foram semelhantes nas doses 5 e 10 g de fertilizante. Logo, a adubação com fertilizante de liberação lenta favorece maior produtividade de mini-tubérculos de batata.

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Publicado

2012-11-06