ÁGUA SALINA E SUBSTRATOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO MELOEIRO

Autores

  • Maria Ângela Casimiro Lopes Universidade Federal de Campina Grande
  • Rafael Vitor da Silveira Muniz Universidade Federal de Campina Grande
  • Samara Sibelle Vieira Alves Universidade Federal Rural do Pernambuco
  • Aline Costa Ferreira Universidade Federal de Campina Grande
  • Francisco Vanies da Silva Sá UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
  • Luderlândio de Andrade Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2017v22n3p469-484

Resumo

ÁGUA SALINA E SUBSTRATOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO MELOEIRO

 

 

MARIA ÂNGELA CASIMIRO LOPES1; RAFAEL VITOR DA SILVEIRA MUNIZ1; SAMARA SIBELLE VIEIRA ALVES2; ALINE COSTA FERREIRA1; FRANCISCO VANIES DA SILVA SÁ3 E LUDERLÂNDIO DE ANDRADE SILVA3

 

1 Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Pombal, PB, Brasil, m.angela_casimiro@hotmail.com, ralfcs1@outlook.com, alinecfx@yahoo.com.br

2 Unidade Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural do Pernambuco, UFRPE, Garanhuns, PE, Brasil, samarasibellevieiraalves@gmail.com

3 Centro de Ciências e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Campina Grande, PB, Brasil, vanies_agronomia@hotmail.com, luderlandioandrade@gmail.com

 

 

1 RESUMO

 

Objetivou-se estudar a produção de mudas de meloeiro em função de diferentes substratos irrigados com água salina. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação no município de Pombal, Paraíba PB, no período de abril a maio de 2015. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 3 x 2 constituído de quatro níveis de salinidade da água de irrigação - CEa (0,3; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1) e três substratos [S1= solo; S2= solo + composto orgânico (2:1); e S3 = solo + esterco bovino (2:1)], e duas variedades de melão (V1= Melão Gaúcho Casca de Carvalho; V2= Hales Best Jumbo), com quatro repetições e três plantas úteis por repetição. As plantas foram conduzidas em recipientes com capacidade de 0,5 dm3 durante 32 dias após a semeadura, quando foram avaliadas quanto ao crescimento e acúmulo de matéria seca. O crescimento e o acúmulo de matéria seca de ambas as variedades foram reduzidos com o aumento da salinidade da água de irrigação. O crescimento e acúmulo de massa seca da variedade Hales Best Jumbo no substrato constituído de solo com composto orgânico foi menos afetado pelo estresse salino. A variedade Gaúcho Casca de Carvalho é a mais sensível ao estresse salino independente do substrato utilizado.

 

Palavras-chave: Cucumis melo L.; estresse salino, composto orgânico.

 

 

LOPES, M. A. C.; MUNIZ, R. V. S.; ALVES, S. S. V.; FERREIRA, A. C.; SÁ, F. V. S.; ANDRADE SILVA, L. A.

SALINE WATER AND SUBSTRATES ON INITIAL GROWTH IN MELON

 

 

2 ABSTRACT

 

The aim was to study the production of melon seedlings for different substrates irrigated with saline water. The experiment was conducted in a greenhouse in the city of Pombal, Paraíba, PB, in the period April-May 2015. We adopted a completely randomized design in a factorial 4 x 3 x 2 design, consisting of four levels of irrigation water salinity (0.3, 1.5, 3.0 and 4.5 dS m-1) and three substrates [S1= ground; S2= soil + organic compound (2:1); and S3= soil + manure (2:1)] , and two varieties of melon (V1 = Gaúcho Casca de Carvalho; V2 = Hales Best Jumbo), with four replications and three plants per repetition. Plants were kept in containers with a capacity of 0.5 dm3 for 32 days after sowing, when they were evaluated for growth and accumulation of dry matter. Growth and dry matter accumulation of both varieties were reduced with increasing irrigation water salinity. The growth and accumulation of dry mass of the Hales Best Jumbo variety in the substrate composed of soil with organic compost was less affected by salt stress. The Gaúcho Casca de Carvalho variety is the most sensitive to salt stress regardless of the substrate used.

 

Keywords: Cucumis melo L., salt stress, organic compound

Biografia do Autor

Maria Ângela Casimiro Lopes, Universidade Federal de Campina Grande

Graduanda em Agronomia da Universidade Federal de Campina Grande.

Rafael Vitor da Silveira Muniz, Universidade Federal de Campina Grande

Graduando em Agronomia da Universidade Federal de Campina Grande.

Samara Sibelle Vieira Alves, Universidade Federal Rural do Pernambuco

Possui graduação em Agronomia UFERSA (2006), Mestrado em Agronomia UFPB (2009) e Doutorado em Fitotecnia (2012). Atualmente é professora na Universidade Federal Rural do Pernambuco. Atuando na área de Nutrição de Plantas, manejo da salinidade na agricultura, tolerância de hortaliças a salinidade.

Aline Costa Ferreira, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2007), Especialista em Desenvolvimento Sustentável para o Semiárido Brasileiro, Especialista em Gestão da Agroindústria Sucroalcooleira, Mestre em Irrigação e Drenagem pela UFCG (2009) e Doutora em Irrigação e Drenagem pela UFCG, Professora das disciplinas Fotogrametria e Desenho técnico do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande/UFCG. Experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Engenharia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: Desenho Técnico, Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento, Conservação do Solo e da Água, Manejo Integrado de Bacias, Desenvolvimento Sustentável, Barragem Subterrânea, Reúso de Águas, Fitorremediação, Irrigação e Drenagem, Técnicas Alternativas de Drenagem e etc.

Francisco Vanies da Silva Sá, UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Mestre em Manejo de Solo e Água (Área de concentração: Engenharia de Água e Solo) pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA (2016). Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG (2015).Técnico em agropecuária pela Escola Agrotécnica do Cajueiro - Universidade Estadual da Paraíba - UEPB (2009). Atualmente faz doutorado em Engenharia Agrícola (Área de concentração: Irrigação e Drenagem) na Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Atua em pesquisa nas áreas de: Engenharia de Água e Solo (Estresse Hídrico; Manejo da Salinidade e Recuperação de Solos afetados por Sais; Manejo de Fertilizantes e Corretivos); Respostas de Plantas à estresses abióticos (Germinação e desenvolvimento inicial; Morfofisiologia; Nutrição e Produtividade de plantas hortícolas e Florestais); Seleção de variedades, cultivares e genótipos plantas hortícolas tolerantes ao estresse salino; Manejo de reguladores de crescimento (Indução da Frutificação: Atenuador do Estresse Salino; Propagação de Plantas Frutíferas).

Luderlândio de Andrade Silva, UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Atualmente é mestrando do programa de pós-graduação em Horticultura tropical da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Têm experiência com pesquisas reailizadas na área de Manejo do Solo e da Água ( Salinidade, Irrigação, Adubação e manejo de Corretivos), Manejo de Irrigação de espécies frutíferas e culturas anuais (feijoeiro, milho e sorgo) e suas atribuições nos aspectos de crescimento, fisiologia e produção.

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Publicado

2017-08-28

Como Citar

LOPES, M. Ângela C.; MUNIZ, R. V. da S.; ALVES, S. S. V.; FERREIRA, A. C.; SÁ, F. V. da S.; SILVA, L. de A. ÁGUA SALINA E SUBSTRATOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO MELOEIRO. IRRIGA, [S. l.], v. 22, n. 3, p. 469–484, 2017. DOI: 10.15809/irriga.2017v22n3p469-484. Disponível em: https://energia.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/2319. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos